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Você já se perguntou como os raios se formam? Essas espetaculares descargas elétricas que iluminam o céu durante uma tempestade são o resultado de um processo fascinante que ocorre dentro das nuvens. Imagine as nuvens como enormes usinas elétricas naturais, onde partículas se movem e se atritam, gerando cargas elétricas positivas e negativas. Quando essas cargas se acumulam demais, o ar ao redor não consegue mais isolá-las, e elas precisam ser liberadas de alguma forma. É aí que o raio entra em cena. Os raios são mais comuns em nuvens cumulonimbus, aquelas com grande desenvolvimento vertical que alcançam altitudes impressionantes. Essas nuvens são como montanhas no céu, com fortes correntes ascendentes e descendentes, favorecendo a formação de cargas elétricas diferenciadas. Além da formação das nuvens, outros fatores influenciam a formação dos raios, como a altitude, a proximidade do mar, a umidade do ar e a ocorrência de frentes frias. A intensidade típica de um raio é de 30.000 amperes, o que equivale a 10.000 vezes a intensidade de um chuveiro elétrico, e a descarga pode percorrer distâncias de aproximadamente 5 quilômetros. Existem diferentes tipos de raios, como os raios intra-nuvem, que ocorrem dentro da nuvem, e os raios nuvem-solo, que alcançam o solo. Fascinante, não é?